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Blogagem coletiva: Perrengues de viagem

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Está rolando nova blogagem coletiva na blogosfera de viagem promovida mais uma vez pela Claudia Pegoraro do blog Felipe o Pequeno Viajante juntamente com a Sut-Mie Guibert do Viajando com Pimpolhos com um tema pra lá de especial: Nossos perrengues de viagem!

É difícil viajar sem acontecer nenhum perrengue. Sempre acontecem coisas que você não está preparado para lidar. A não ser que sua viagem seja sempre igual, para os mesmos lugares, com as mesmas pessoas, e mesmo assim, olha lá.

Para nós aqui do Vida de Turista não é diferente. Foram vários perrengues de viagem que aconteceram, cada um de um jeito, cada um com a sua particularidade.

Perrengues de viagem quando criança

Desde criança os perrengues de viagem iam acontecendo. Quando era menor, nossas viagens com a família sempre foram para o litoral daqui de Santa Catarina com a praia de Penha como um dos principais destinos da família.

Teve uma vez que o mar estava super agitado, com bandeiras vermelhas e forte repuxo. Criança quer mais se divertir e eu era o mais velho da turma e mais alto. Entrei um pouco no fundo e o mar foi me levando pelo repuxo. Fiquei quase sem dar pé e estava logo saindo quando de repente, olhei para o lado e vi irmã e primas falando: “Thiago, a gente está indo ali contigo!”. Moral da história que eu quase não consegui sair e elas foram indo cada vez mais pra dentro. Sorte que elas estavam com a boia e logo vieram salva-vidas retirando elas do mar. Graças a Deus todos ficaram bem, mas foi o maior susto.

Sabemos que a alimentação é um fator importante numa viagem. O quão bem você se alimentar, maior as chances de tudo ficar bem. Quer ver então quando você resolve comer coxinha em boteco de beira de praia. Foi o que aconteceu comigo. Tava tão boa aquela coxinha que resolvi pegar duas. Tive uma intoxicação alimentar ferrada em Penha. Passei mal alguns dias e lembro de ter voltado para casa ainda não estando 100% recuperado. Aproveitei muito pouco a viagem daquele fim de ano.

Outra situação foi em que a família estava com poucos dias de descanso no final do ano e resolvemos alugar uma pousada somente para o réveillon em Penha. Só que acabamos não vendo que a pousada ficava longe da praia e que aquela região da praia era de criação de mariscos deixando a praia muito suja. Toda vez tínhamos que sair de carro para ir até uma parte da praia num lugar menos poluído. Meu pai odiou ter de dirigir todos os dias buscando estacionamento na alta temporada. Mancada no planejamento da viagem.

Na vez que fomos à cidade de Aparecida do Norte, estávamos de excursão e a viagem era para pagar promessa. A promessa era assistir uma missa completa no Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Porém as outras pessoas da excursão não compartilhavam da mesma promessa e foram batendo perna por Aparecida. Óbvio que nos perdemos das outras pessoas e, mesmo com camisas amarelas, não encontramos ninguém por umas duas horas. E pior, na tentativa de procurar alguém conhecido naquele mundaréu de gente, não vimos muito de Aparecida do Norte e se perdemos lá dentro. O ponto combinado para o encontro do ônibus ficava lá do outro lado e já estávamos atrasados para chegar até lá. Maior bate-perna até encontrar o local correto. Foi um sufoco.

Perrengues de viagem internacional

É engraçado como a gente pensa que vai ficando mais velho e os perrengues vão diminuindo. Que nada! Só tendem a aumentar os micos.

Na primeira viagem internacional que fiz para Cancún e Cozumel, estava sozinho e foi uma das grandes aventuras que já fiz na vida. Depois de algumas amizades por lá, a gente quer conhecer tudo e aproveitar ao máximo o tempo da viagem. Porém tem momentos que a gente tem que ficar parado e aproveitar o lugar onde está. Saímos de um resort fantástico no México para inventar um passeio de carro pela ilha no entardecer. Não vimos quase nada, perdemos o pôr-do-sol no Mar do Caribe e engolimos vários mosquitos. Se desse para voltar atrás! Não recomendo o passeio.

Quando retornamos no ferry boat de Cozumel à Playa del Carmen, o mar resolveu estar um pouco mais agitado. Nunca tinha sentido uma sensação de enjoo tão grande. Acabei não chegando aos pormenores, mas foi uma sensação muito desagradável. Tinha várias pessoas passando mal. Não haveria remédio que ajudasse a curar a ressaca do mar.

Uma das maiores preocupações que tenho ao fazer uma viagem internacional é quanto ao dinheiro e câmbio. Tanto que habilitei o cartão de crédito internacional para eventuais necessidades. Então, resolvi testar se estava funcionando no aeroporto da Cidade do México. Só que resolvi ir somente com o cartão na cafeteria, sem dinheiro. Peguei o café e quando fui para pagar quem disse que passou? Não foi de nenhum jeito. Já estava inclusive devolvendo o café quando uma mulher viu a situação e resolveu pagar o meu café. Agradeci de coração a alma caridosa que me salvou de uma grande vergonha.

Em viagem a convite a gente sempre dá uma esbanjada e resolvi pegar um dos itens mais caros do cardápio para experimentar no bairro Tigres em Buenos Aires na Argentina. O pensamento foi: “Se é o item mais caro, deve ser o melhor”. Pedi sem ver ao certo o que era. Veio um prato à base de frutos do mar que não agradou. Vejam o prato que eu almocei e me digam se não foi um perrengue de viagem.

Perrengues de viagem - Comidas

Perrengues de viagem – Comidas

Perrengues de viagem no Brasil

Na viagem a trabalho que fiz ao Recife, eu e um amigo resolvemos dar uma volta no calçadão da praia de Boa Viagem à noite. Sabemos que ela não é tão bem falada com casos de assalto que acontecem. Ainda mais quando fica na cara que são turistas. Mesmo assim arriscamos e fomos caminhando livremente. Quando de repente dá um apagão na cidade. A cidade ficou sem luz por quase 1 hora. Tivemos de andar na escuridão todo o caminho, agora batendo pernas ainda mais rapidamente. Medo bateu forte nesse dia.

Por sinal, muitos dos perrengues de viagem são quanto a assaltos no Brasil. É incrível como isso está proliferado a todo canto e segue impune. Foi o caso de no último dia de uma das viagens de fim de ano da família a Balneário Camboriú terem assaltado o som do carro do meu cunhado na noite anterior. Prejuízo na conta do trabalhador. Lucro para o malandro. Indignação para toda a nossa família.

Tivemos outro perrengue de viagem por causa do GPS que nos levou para o caminho errado em Florianópolis. Já era noite, estava escuro e a pousada ficava num lugar mais retirado no bairro Rio Vermelho em Florianópolis. Entramos numas encruzilhadas gigantes, passando por morros, estradas de chão e sem chegar a lugar algum. Era noite, acabou a iluminação noturna e começaram a surgir placas estranhas. Solução: voltar todo o caminho de novo de carro e torcendo para não se perder ainda mais. Nunca confie 100% no GPS.

Florianópolis também reservou um dia de apreensão quando visitamos o Mercado Público num domingo à tarde na cidade. Não conhecíamos o lugar, mas queríamos bater algumas fotos, afinal ali representa bem a cultura açoriana. Porém a região estava deserta, não havia quase ninguém na rua. Pelo contrário, das pessoas que estavam vimos alguns malacos, usuários de droga e outros tipos. O carro estava estacionado longe, batemos algumas fotos da viagem e buscamos voltar rapidinho para o carro.

Saber que existem taxistas mau caráter no Rio de Janeiro não deveria ser surpresa para ninguém. Porém isso me incomoda e quando fui ao Rio passei por algumas situações com eles. Um que quis cobrar uma saída para levar uma pessoa para um hotel e outra saída para outro logo perto, sendo que estávamos juntos. Outro taxista que foi na maior velocidade do mundo porque o trajeto que pedimos não ia dar o mesmo valor que se fosse uma corrida ao aeroporto. E tantos outros que cobram de acordo com a cara do freguês. Uma verdadeira lástima para quem vai sediar Jogos Olímpicos e Copa do Mundo.

Perrengues de viagem em aeroportos

Ainda na viagem a Recife aconteceu de perdermos o voo de conexão em Guarulhos em São Paulo. Meu amigo ficou negociando uma joia de presente de viagem para a noiva. Tá certo que era uma joia de palha de buriti, produto que não encontramos tão facilmente aqui no sul. Mas mesmo assim fiquei muito bravo com o meu amigo que não me escutava de vir quando eu chamava e quando fomos embarcar não podia mais. Tivemos de ir ao balcão da cia, negociar nova vinda para Florianópolis, dessa vez saindo de Congonhas e pegando traslado de ônibus até o aeroporto. Perdemos algumas horas na brincadeira.

Na ida à viagem a Buenos Aires, a conexão era por Porto Alegre. Levei creme dental e uma solução para o soro das lentes de contato. Não lembrei de colocar na mala principal e levei na mala de mão. Fui obrigado a sair do saguão de embarque, embalar tudo naqueles serviços especializados e enfrentar novamente uma fila quilométrica. Ou então podia ter jogado itens fora naquele momento, situação que acabei não optando. Sempre fiquem atentos aos itens que podem ser levados na bagagem de mão.

No retorno da viagem à Buenos Aires, outro perrengue de viagem, que para mim até hoje foi o mais marcante. Houve a apreensão do meu doce de leite argentino no aeroporto de Porto Alegre. O policial fiscalizou minha mala, me parou e pediu para revistar. Pensei que fosse desconfiança por drogas. Pediu então se eu tinha doce de leite argentino. Disse que sim e ele me chamou para um canto. Pensei que havia desconfiança de ter drogas dentro do doce de leite argentino. Mas que nada. O motivo foi de a vigilância sanitária estar controlando verminoses e febre aftosa vindos de outro país. Vi o policial jogar óleo queimado na minha frente dentro do pote de leite argentino, assinar um termo de responsabilidade e ficar me dando lição de moral. Contei tudo no post sobre Cuidado com o que você traz para o nosso país.

Conclusão sobre os perrengues de viagem

Viajar é muito bom por causa dessas coisas. Sempre voltamos com muitas histórias para contar. Algumas delas boas e outras nem tão boas assim. Mas todas elas com um tom hilário e divertido para passar aos amigos.

Blogs que estão participando desta blogagem coletiva: perrengues de viagem:

E para você, quais foram os seus perrengues de viagem?

Abraço!

Thiago Cesar Busarello
Thiago Busarello é autor e criador do Vida de Turista, no qual adora viajar e falar do assunto de turismo e viagens, compartilhando dicas e informações de viagens com os leitores.
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Comentários:
Sut-Mie Guibert | Viajando com Pimpolhos disse:

Olá Thiago,

Para mim o pior dos perrengues são os relacionados ao mar…e foi logo o primeiro que vc relatou! Morro de medo disso, ainda mais com crianças! Mas bom ver como isso tudo só vira boas lembranças e histórias para contar!
Uma vez mais, que bacana vc participar das nossas blogagens coletivas!
Bjs

Thiago Cesar Busarello disse:

Legal Sut! Eu que agradeço o convite. É muito bom participar das blogagens coletivas lá do grupo. Abraço!

Claudia disse:

Eu também adorei essa participação especial! E vc tem tanto perrengue quanto eu, Thiago, divididos em capítulos, rrsrs
Até a próxima!
Bjos, Claudia.

Luciano e Andrea disse:

Thiago, por favor diz que aquilo preto no prato era massa!

Thiago Cesar Busarello disse:

Hehehehe.. Era sim Luciano e Andrea.. Tentei comer de olhos fechados, porque como diz o ditado, o que os olhos não vêem o coração não sente.

Adriana Pasello disse:

Thiago! Apesar de ter achado que engolir mosquitos e comer um prato daqueles fosse o pior de tudo, vou ter que te confessar uma coisa. Fui lá no post original para ler o que aconteceu com o seu doce de leite. Gente, isso seria o fim para mim que a-do-ro doce de leite da marca La Salamandra. Realmente, já entrei por GRU e não tive problema. Nunca ouvi falar sobre esta regra dos produtos lácteos. É a primeira vez que leio sobre isso. Abração!

Thiago Cesar Busarello disse:

Hehehe, nem me fala Adriana. Além de ter levado o maior susto vendo o agente colocar óleo queimado dentro do meu doce de leite, ainda fiquei sem comer ele.

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