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Por que você deve conhecer o Museu Imperial de Petrópolis?

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Olá pessoal, hoje vamos falar sobre o Museu Imperial de Petrópolis. Por um acaso você já imaginou que uma cadeira, cama ou relógio pode ter uma história que pode ser averiguada?

Pois bem, a partir desse meio de pensamento que hoje temos uma das casas mais elegantes e importantes da cidade de Petrópolis, o Museu Imperial. No entanto, o local não foi construído para ser um museu e sim uma casa de verão de uma família extremamente importante para a história do Brasil.

História do Museu Imperial de Petrópolis

Vocês sabem a quem pertencia o Museu Imperial de Petrópolis? A família imperial, mais especificamente ao imperador D. Pedro II, sua esposa, D. Teresa Cristina e suas duas filhas, as princesas Isabel e Leopoldina.

A história da construção começou lá em 1822 quando Dom Pedro I foi até Vila Rica, conhecida atualmente como Ouro Preto localizada em Minas Gerais, com o intuito de conseguir apoio popular referente ao movimento da Independência do Brasil, e nessa sua ida ele ficou encantado com a Mata Atlântica e o clima da região.

Assim, se hospedou na Fazenda do Padre Correia e até chegou a fazer uma oferta para comprar a residência, mas foi recusada, entretanto Dom Pedro estava certo de que queria comprar alguma propriedade nesta região, e assim ocorreu com a compra da Fazendo do Córrego Seco, no ano de 1830 pelo valor de 20 contos de réis, o seu objetivo nesse local era construir o Palácio da Concórdia.

No entanto, D. Pedro acabou cancelando a construção devido a necessidade de ter que voltar para Portugal pela crise política vivida. A volta ao Brasil nem mesmo ocorreu, já que ele acabou morrendo em Portugal. Sendo assim, a fazenda ficou como herança ao seu filho Dom Pedro II que acabou construindo a sua casa de verão favorita.

Não contente, em uma das viagens de Dom Pedro II com a sua esposa para Petrópolis, eles tiveram a ideia de construir uma residência no canto da Rua da Imperatriz com a Praça do Imperador chamada de Palácio Imperial, e assim três meses depois, a construção se iniciou e foi finalizada em 1862.

Vista da natureza de Petrópolis

Vista da natureza de Petrópolis

Por que vale a pena visitar o Museu Imperial de Petrópolis

Agora, chega de falar de história e vamos detalhar como é o palácio, para você ter uma noção do que vai encontrar lá quando fizer a sua viagem para Petrópolis.

Estilo neoclássico

Comparando com as construções dos monárquicos europeus, o Palácio Imperial de Petrópolis era pouco luxuoso, porém tem um grande estilo neoclássico, como as colunas e pilastras com capitéis, frontão e muitos outros, também o seu estilo é marcado pela sua simetria e cores suaves.

Foi por isso que Dom Pedro gostava tanto de passar o verão nessa casa, onde ele ficava olhando para detalhes agradáveis e espetaculares.

Quando damos atenção para o lado de dentro, podemos perceber que não há nenhuma cozinha, mas como eles faziam as refeições? A cozinha ficava para fora do palácio, devido ao receio que eles tinham em questões de incêndio, e para a comida não ficar fria, a cozinha era instalada a cerca de 30 metros do palácio e era colocado brasas no fundo de caixas metálicas feitas de folhas de flandres.

Outro fato interessante em relação ao local onde eles faziam as respectivas refeições, eram os quadros, visto que os que ficavam na sala de jantar eram extremamente diferentes do resto da casa.

Iluminação

Você acha que chegava à noite, e a família imperial apertava o botão do interruptor e acendia todas luzes da grandiosa casa?

Pois bem, você está enganado, não tinha ao menos energia elétrica, toda a iluminação era feita com lampiões, candelabros, velas e candeeiros que eram abastecidos com óleo vegetal. Toda a casa foi montada estrategicamente para aproveitar ao máximo a luz do sol pelo dia, e a luz natural pela noite.

Isso só ocorria devido às grandes janelas e claraboias.

Linda vista da fachada do Museu Imperial de Petrópolis

Linda vista da fachada do Museu Imperial de Petrópolis

Música

Durante o século XIX, o Brasil passou a ter presente no seu dia a dia, bailes, saraus, concertos e óperas, e no Palácio Imperial não era diferente, na sala havia saraus e recitais feitos pelo imperador. Quando ocorriam esses eventos, estavam presentes somente a alta classe, como diplomatas, artistas nacionais e estrangeiros, além de nobres da corte.

Uma curiosidade interessante era o gosto pela música que a família imperial tinha, D. Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro, cantava e tocava piano, acordeão e rabeca com extrema perfeição. Em Portugal, as princesas eram obrigadas a fazerem aulas de piano, canto e dança.

Alguns dos instrumentos que estão expostos atualmente são:

  • Espineta: Fabricada em Lisboa (Portugal) por Mathias Bosten, no ano de 1788. Esta é a única espineta deste fabricante existente no mundo.
  • Harpa: Feito em Lyon, na França, no século XIX.
  • Pianoforte: Feito na Inglaterra no início do século XIX, pode ter pertencido a D. Pedro I.
  • Caixa acústica de madeira: É o instrumento mais antigo do acervo do Museu Imperial, tendo sido fabricado em 1765.

Como era a vida social?

Você sabe costurar? Saiba que costurar, bordar, fazer renda, era parte da educação básica de todas as mulheres.

Focando na vida social das mulheres, outro ponto é a sala de visitas da imperatriz, nele havia um tom rosado em suas paredes e seu intuito era reunir as damas em um local privado, para conversar principalmente sobre moda e bordar, enquanto os homens se reuniam em um local de seus interesses.

Moda

Começando pelas damas, o vestuário era composto por vestidos, saias, blusas e chapéus, com os seus diferentes tipos de laços, fitas, rendas e babados.

Uma moça elegante e bem vista sempre deveria estar com as mãos ocupadas, seja com lencinhos, sombrinhas, bolsa ou seus lendários leques. Acessórios como broches, colares, pulseiras e anéis eram muito bem vistos e usados pelas damas na época.

Já os homens, não havia nada de inovação, os acessórios mais utilizados eram chapéus, bengalas, relógios de bolso, joias, luvas e botões.
No Palácio Imperial havia a sala dos Diplomatas, que se tratava de um local em que o imperador recebia as suas visitas do corpo diplomático. A mobília era de um dos palácios do Rio de Janeiro, toda feita de jacarandá (um tipo de madeira).

Monumento de Dom Pedro II no jardim do Museu Imperial

Monumento de Dom Pedro II no jardim do Museu Imperial

Educação

Naquela época, o objetivo do menino era diferente da menina, ou seja, a mulher é preparada desde criança para o casamento, e isso consistia em ser uma boa mãe e dona de casa. O seu tempo escolar era extremamente pequeno, começavam com 7 anos e terminavam até os 14 anos em média, já que essa era a idade que costumavam se casar.

Nesses poucos anos de ensino escolar, as mulheres aprendiam: Primeiras Letras (ler, escrever, caligrafia); Aritmética e Álgebra; Boas prendas (bordar, coser, pintar); Civilidade e Religião; Línguas francesa e inglesa, Latim; tocar cravo, piano.

Se tratando agora dos homens, eles podiam estudar e até mesmo fazer uma faculdade para se profissionalizar. Eles aprendiam: Primeiras Letras (ler, escrever, caligrafia); Aritmética, Álgebra, Geometria; História; Geografia; Filosofia; Civilidade e Religião; Línguas estrangeiras e Música.

Mas quando se trata de princesas, o ensino é outro, pois em um futuro poderiam ser governantes de seu país, assim a sua rotina de estudos era diferente, estudavam em média de nove horas por dia.

As princesas tinham aula de História do Brasil, de Portugal, da França e da Inglaterra; História Sagrada; História da Filosofia; Mitologia; Geografia; Química; Geometria; Aritmética; Física; Geologia; Mineralogia; Botânica; Fotografia; Astronomia; Música; Piano; Dança; Desenho; Bordados; Português; Francês; Inglês; Italiano; Alemão e Latim.

Higiene

Além da cozinha ser instalada para o lado de fora do Palácio, os banheiros também eram.

Isso ocorria devido a exigência da saúde pública que os banheiros deveriam ficar na área externa por não haver rede de esgotos no local. Logo, nas paredes do palácio não há nenhum encanamento para água. Haviam cadeiras higiênicas para substituir os vasos sanitários, os banhos eram tomados em bacias ou banheiras com a água aquecida no fogão.

Em relação a higiene das mãos, havia jarras e bacias pela casa para lavar as mãos.

Um conjunto de toucador era muito necessário para o embelezamento da imperatriz, que consistia em espelhos, frascos de perfume, escovas de roupa, caixas para cosméticos, e muito mais.

Carruagem do início do século XX exposta no Museu Imperial

Carruagem do início do século XX exposta no Museu Imperial

Funcionamento do Museu Imperial

Para visitar o Palácio Imperial de Petrópolis, não é preciso agendar, basta ir até o local e pagar o valor do ingresso. Ele fica aberto ao público de terça a domingo, e se localiza em uma área de fácil acesso, bem no centro da cidade como vimos acima.

Para quem for visitar os jardins, há uma opção de tomar um excelente café da manhã ou um chá da tarde. Além disso, o museu tem em seu cardápio cervejas, vinhos, bolos, tortas e muito mais.

Além de conhecer os jardins e o palácio, você pode assistir a alguns dos eventos feitos pela instituição, o que faz da ida ao museu um passeio completo!

A visita ao jardim é gratuita e para ir ao palácio é cobrado um valor de R$10 para os adultos e os estudantes, professores e maiores de 60 anos têm direito a meia entrada, ou seja, R$5. Cidadãos brasileiros com mais de 80 ou menos de 7 anos, guias de turismo com cadastro Cadastur e portadores de necessidades especiais não pagam. Também sempre recomendamos visitar o site do museu para ver as informações sempre atualizadas.

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Finalizando

Como você viu, o Museu Imperial de Petrópolis reserva uma série de surpresas históricas que levam o seu viajante ao passado e o fazem entender melhor como chegamos aos dias de hoje, considerando a história dos imperadores do Brasil.

É um destino que vale muito a pena a viagem, então considere incluir esse destino no planejamento de uma viagem para o Rio de Janeiro, por exemplo.

Abraço e até o próximo post!

Thiago Cesar Busarello
Thiago Busarello é autor e criador do Vida de Turista, no qual adora viajar e falar do assunto de turismo e viagens, compartilhando dicas e informações de viagens com os leitores.
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